A greve dos trabalhadores da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná, completa hoje 29 dias. Até o momento, não há sinal de entendimento entre a fabricante e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC). Com isso, cerca de 15.545 carros deixaram de ser produzidos – afetando o desempenho de vendas, principalmente do recém-lançado Kardian – e a marca informou que só retomará as atividades caso os funcionários retornem ao trabalho.
Os envolvidos aguardam o resultado do julgamento sobre a legalidade da greve, marcado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9ª região. Anteriormente, o juiz considerou o movimento ilegal, mas desta vez o julgamento envolveu uma turma daquele órgão.
Sindicato diz que Renault quer colocar trabalhadores em risco
O presidente da SMC, Sérgio Butka, afirma que a greve continuará por falta de maturidade da montadora. O representante dos trabalhadores afirma que a Renault não aceita o resultado da reunião e não quer sentar-se para negociar.
O dirigente sindical entende que a fábrica “não quer resolver nenhuma das reivindicações, preferindo colocar em risco a saúde e a segurança dos trabalhadores e assumir prejuízos por falta de produção apenas para não ceder”. A greve começou com uma agenda centrada no valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e no reajuste salarial de 2024. Porém, a paralisação na fábrica da Renault ganhou novo alcance ao exigir melhores condições de trabalho.
Segundo material divulgado pelo sindicato, o principal pedido dos trabalhadores é a contratação de mais funcionários. O aumento dos números compensaria o ritmo intenso da linha de produção, que sobrecarrega os colaboradores, colocando em risco sua saúde e segurança. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba afirma que “uma prova disso é o índice de engajamento do trabalhador na linha de produção que é de 95%, ou seja, dentro do processo de trabalho o trabalhador tem apenas 5% de tempo para dar um ‘respirar’ ‘ ou ir ao banheiro.”
Renault faz proposta para acabar com a greve
A fábrica da montadora no Paraná é responsável pela produção de modelos como Oroch, Kardian, Kwid e Duster. Cerca de 5 mil trabalhadores, 3,5 mil na produção e 1,5 mil administrativos, trabalham em dois turnos. De acordo com o portal industria automobilistica, a Renault propõe PLR de R$ 25 mil, enquanto os trabalhadores exigem R$ 30 mil. Quanto ao reajuste, a montadora ofereceu aumento com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), enquanto os funcionários pedem o INPC (previsão de 3,66%) mais o PIB de 2022 (3,02%), totalizando 6,8%.
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