Em órbita desde 2023, o telescópio da Agência Espacial Europeia Euclides conseguiu capturar um fenômeno extremamente raro em galáxias distantes. Os equipamentos capturaram imagens de um “anel de Einstein” em torno da Galaxia NGC 6505 pela primeira vez na história. As descobertas foram detalhadas em um artigo publicado na revista Astronomia e astrofísica na segunda -feira (10/2).
O anel de Einstein, uma homenagem ao físico responsável pela teoria da relatividade geral, Albert Einstein, é um tipo de forte lente gravitacional, Fenômeno que acontece quando um corpo maciço em primeiro plano, como uma galáxia ou um conglomerado de galáxia, distorce o caminho da luz emitido por outro corpo cósmico distante. Isso ocorre porque o campo gravitacional desse corpo que está entre o emissor e o observador desvia a trajetória da luz, que “envolve” o objeto na forma de um círculo ou anel.
(Foto: Reprodução/ESA)
A raridade do evento se deve ao fato de que o local de observação (neste caso, o planeta Terra), a galáxia distante, que emite a luz, e o corpo maciço entre eles deve estar alinhado para permitir a observação. “Todas as lentes fortes são especiais porque são muito raras e são incrivelmente úteis cientificamente”, diz o principal autor do artigo, Conor O’Riordan. “Isso é particularmente especial, porque está muito próximo da Terra e o alinhamento o torna muito bonito”.
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No caso do anel de Euclides, a galáxia NGC 6505, que distorce a luz, é de 590 milhões de anos -luz da Terra, uma distância astronômica. A estação, no entanto, é de 4,42 bilhões de anos -luz e não tem nome, pois não foi observado até então.
(Foto: Reprodução/ESA)
A observação de uma lente gravitacional é importante para a astronomia, pois o corpo maciço atua como uma lente gigante que expande a luz do objeto em segundo plano. Isso permite que os astrônomos encontrem galáxias distantes que não seriam detectadas sem a ajuda do fenômeno.
A captura do anel de Einstein ocorreu em setembro de 2023, ainda na fase de teste de Euclides. O telescópio ainda está no início da jornada, que deve durar mais anos e meio e procura criar o maior mapa cósmico 3D já produzido.
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