A 25ª Vara Federal do Juizado Especial Cível acatou o pedido de uma juíza do Distrito Federal e determinou o pagamento do Abono de Exercício Cumulativo de Jurisdição (GAJU) que havia sido suspenso durante sua licença maternidade. O juiz estipulou que fosse feito o pagamento retroativo aos períodos de setembro de 2018 a fevereiro de 2019 e de novembro de 2021 a abril de 2022, além de apurar a incidência das consequências relacionadas. Responsável pelo caso, o escritório Machado Gobbo Advogados argumentou que a interrupção constituiu uma clara violação dos direitos sociais garantidos pela Constituição, especialmente no que diz respeito à proteção da maternidade e à igualdade de género no trabalho. O Sindicato havia argumentado que o bônus seria uma vantagem vinculada ao efetivo exercício da função, alegando que a licença retiraria o direito de recebê-lo.
Na sentença, a juíza considerou que a licença-maternidade visa garantir a proteção financeira e emocional da mulher durante o período de ausência para cuidar da sua saúde e do recém-nascido. A decisão baseou-se no princípio constitucional da igualdade e na garantia dos direitos fundamentais das mulheres, reforçando que benefícios remuneratórios como o GAJU não podem ser suspensos durante o afastamento. “Essa decisão reforça a importância de se dar muita atenção às questões de gênero na administração pública e na proteção à maternidade”, destaca a sócia do Machado Gobbo Advogados, Thaisi Jorge, que liderou a ação.
Colisão com banco de balas
O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), líder da bancada da bala e presidente da Comissão de Segurança da Câmara, foi ontem à tribuna aprofundar seu discurso contra a permanência da pesquisadora Michele dos Ramos, diretora de Ensino e Pesquisa da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Ela faz parte do grupo de trabalho que ajudou a redigir o decreto que restringiu o acesso a armas no país. Integrantes da frente parlamentar de segurança pública atribuem a Michele o poder sobre as decisões relacionadas ao tema. Circula um manifesto da Coalizão Nacional de Mulheres em defesa da pesquisadora. “Os constantes ataques à obra e à pessoa de Michele são misóginos e preocupantes”, afirma o texto, com mais de 300 assinaturas.
(foto: Minervino Junior/CB/DA Press)
STF em Mané
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acompanharam a partida da seleção brasileira nesta semana. Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin assistiram ao jogo do Brasil contra o Peru, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, em um camarote do estádio Nacional Mané Garrincha. A partida terminou com vitória por 4 x 0. Torcedor do Botafogo, Dino ainda conseguiu comemorar o gol de Luiz Henrique, de sua equipe, que foi um dos melhores em campo no segundo tempo. Os magistrados assistiram ao jogo ao lado do ministro-chefe da AGU, Jorge Messias, e do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta.
Desafios no combate à fraude em seguros
O 7º Seminário Jurídico de Seguros, na próxima segunda-feira (24), abordará o combate às fraudes na saúde suplementar e destacará os desafios regulatórios da atividade. O evento promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e Revista Justiça & Cidadania, com apoio da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg), será realizado no auditório externo do Superior Tribunal de Justiça (STJ). ).
Na corrida
Ao conduzir a investigação em 8 de janeiro de 2023, o vice-procurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos denunciou mais de 1.400 pessoas até dezembro de 2023, quando deixou a coordenação do Grupo Estratégico de Combate a Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República . Amigo do ex-procurador-geral da República Augusto Aras, é considerado forte na disputa pela vaga aberta com a aposentadoria da ministra Laurita Vaz, no quinto cargo constitucional do Ministério Público.
Lavajatista, não
Nas negociações para escolha de cargos estratégicos na Justiça, os aliados do presidente Lula querem sempre saber a posição dos candidatos. Se em algum momento foram apoiadores da Lava-Jato, receberão o veto.
(foto: Rosinei Coutinho/STF)
“A grande tecnologia tem todas as nossas informações. Não existe banco de dados maior do que o do Google. Então, realmente me impressiona que o Google tenha entrado com um mandado de segurança para impedir uma investigação muito importante envolvendo o assassinato de uma vereadora (Marielle Franco) dizendo que prejudica a privacidade, quando o Google usa todos os nossos dados, sem autorização, para nos enviar propaganda” – Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)
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