Conseguir um emprego é um dos sonhos dos mais de 8,6 milhões de brasileiros desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, essa tarefa pode ser um tanto desafiadora, principalmente quando existe a possibilidade de se deparar com golpes em entrevistas de emprego.
“Os golpistas refinaram os elementos para enganar os candidatos, com o uso inadequado de imagens de empresas, como logotipos e papéis timbrados, para dar a sensação de veracidade. Com isso, tentam se aproveitar de pessoas físicas para extorquir valores significativos”, explica Andréa Felgueiras, gerente executiva de Marketing da ManpowerGroup Brasil, empresa especializada em recrutamento e seleção.
Pensando nisso, o especialista lista 3 dicas essenciais para te ajudar a identificar e evitar cair em golpes de vagas e entrevistas de emprego. Confira!
1. Não pague nada
O especialista explica que, geralmente, golpistas Alegam que é preciso pagar para fazer exame admissional ou toxicológico antes de “contratar”, o que não é verdade. Esse truque é um dos mais comuns: eles entram em contato por SMS ou aplicativos de mensagens e iniciam uma conversa com a vítima. Em seguida, informam que o candidato foi aprovado e que deverá ser pago um exame para admissão. Após pagar o suposto exame médico, normalmente via PIX, o falso recrutador desaparece e o profissional descobre que caiu em um golpe.
“Este é um ponto importante de atenção por dois motivos. Primeiramente, você não pode ser aprovado para nenhuma vaga sem passar por entrevista ou qualquer outra forma de seleção. Em segundo lugar, os custos destes exames são normalmente suportados pelas empresas e não pelo novo colaborador”, explica Andréa Felgueiras.
2. Confira se a vaga é real
Procure a vaga no portal e em mídia social da empresa. Caso o golpe já seja recorrente, muitas vezes há um alerta publicado nas páginas da empresa; portanto, vale ficar de olho nos perfis. “Recomendamos certificar-se de que a vaga é real antes mesmo de preencher qualquer formulário com dados pessoais, pois golpistas também podem fazer uso indevido dessas informações”, orienta o especialista.
Segundo ela, atenção ainda é necessária, pois golpistas também podem utilizar as informações e imagens dessas plataformas. “Se tiver alguma dúvida, peça ao recrutador que envie um e-mail e verifique se o domínio do endereço é, de fato, o da empresa. Outra opção é enviar mensagem nos canais oficiais do contratante para garantir a existência da vaga, informações sobre o processo seletivo e até mesmo a identidade de quem fez a abordagem”, completa.
3. Pesquise o local da entrevista
Andréa Felgueiras entende que a expectativa de um novo emprego pode comprometer a atenção do candidato durante a procura de emprego. Ela reforça que as pessoas devem tentar manter a calma e prestar atenção aos detalhes.
“Os golpistas usam fotos de recrutadores existentes e trazem informações reais sobre a empresa para confundir as vítimas. Caso seja solicitado que você compareça ao local da entrevista, procure o telefone oficial da empresa, ligue antes e pergunte sobre o processo seletivo. Esse contato ajudará a entender se de fato está acontecendo a triagem para seleção dos funcionários da empresa naquele endereço”, finaliza.
Por Ludmila Andrade
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