A ministra Cármen Lúcia tomou posse, na noite desta segunda-feira (3/6), como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Kássio Nunes tomou posse como vice-presidente. O ministro André Mendonça foi eleito pelo plenário do Supremo como membro titular do TSE, ocupando a vaga deixada por Alexandre de Moraes, que atuou como presidente do tribunal nas últimas eleições.
Para os próximos dois anos, a expectativa é que o tribunal saia dos holofotes políticos e tenha uma gestão mais discreta.
Cármen optou por uma cerimônia enxuta, com 300 convidados e não quis realizar coquetel após o evento. Moraes, ao chegar no comando da quadra, realizou uma inauguração para 2 mil convidados. Ele e sua esposa passaram horas cumprimentando os convidados em uma fila de cumprimentos. Na ocasião, o magistrado também reuniu quatro ex-presidentes, entre eles o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva.
A posse do ministro ocorreu durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro —que escolheu o tribunal como alvo de uma série de ataques que visavam minar a credibilidade do sistema eleitoral. Moraes adotou tom firme de combate à desinformação e aos confrontos diretos com Bolsonaro, em torno de declarações sobre confiança nas pesquisas e nas eleições de 2022.
O ministro Alexandre de Moraes, ao entregar o cargo a Cármen Lúcia, lembrou que a juíza foi a primeira mulher presidente do Supremo. “Não posso deixar de lado a alegria e a grande honra de entregar o cargo à ministra Cármen Lúcia. Esta mineira é fonte de inspiração, orgulho não só de sua família, mas de todo o meio jurídico e da sociedade brasileira. a única mulher na história do Brasil a ser presidente do Tribunal Superior Eleitoral e do Conselho Nacional de Justiça”, Moraes.
Moraes lembrou ainda o trabalho de Cármen em defesa da igualdade de gênero e contra qualquer ato discriminatório. “Defensora histórica do Estado Democrático de Direito, defensora histórica, ela sempre liderou a luta contra o preconceito, qualquer forma de discriminação. Ela foi e continuará sendo uma grande impulsionadora da participação das mulheres na política e na luta contra o gênero fraude de cotas”, acrescentou. o magistrado.
Na posse do ministro estiveram presentes autoridades dos Três Poderes, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF). A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também esteve presente.
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