O presidente Luiz Inácio Lula da Silva debate nesta segunda-feira (17/6), com seus auxiliares, a articulação política e a revisão dos gastos do governo. As reuniões acontecem pela manhã, no Palácio do Planalto.
O petista sofre pressão para que o governo corte gastos, e não apenas confie no aumento de receitas —uma agenda implementada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Porém, o presidente resiste e defende que suas políticas públicas sejam investimentos para a população mais pobre.
A primeira consulta de Lula começou por volta das 9h30. O chefe do Executivo participou da reunião semanal de organizadores do governo no Congresso. Estiveram presentes os ministros Fernando Haddad, Rui Costa, da Casa Civil, Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, além do ministro interino da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Laércio Portela.
Também estiveram presentes líderes do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Lula passou a participar de reuniões semanais para ajustar a articulação do governo, após derrotas no Parlamento no início do mês. É a terceira reunião com a qual o presidente participa desde então.
Entre os destaques no Congresso estão o projeto de lei (PL) que equipara o aborto legal ao crime de homicídio, que gerou forte repercussão negativa, levando à retirada da matéria, e a apresentação de propostas pelos parlamentares para compensar a desoneração da folha de pagamento. .
Pressão para cortar gastos
Logo em seguida, Lula se reúne com os ministros que compõem a Diretoria de Execução Orçamentária (JEO): Haddad, Rui Costa, Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação no Serviço Público).
A reunião foi convocada pelo presidente e acontece em meio a pressões para ajustar as contas não só pelo aumento de receitas, mas também pelo corte de despesas. No último sábado (15), em coletiva de imprensa após participação na Cúpula do G7, na Itália, o petista foi questionado sobre a cobrança, vinda especialmente do mercado financeiro.
Respondeu que pediria a Rui Costa que agendasse a reunião esta semana, mas refutou as críticas sobre os gastos do seu governo. “Quero discutir o Orçamento e quero discutir gastos. O que muita gente acha que é gasto, eu acho que é investimento”, disse Lula. “Pensar que temos que piorar a educação, piorar a saúde, para melhorar, isso já é feito há 500 anos no Brasil. Mas há 500 anos os pobres não eram incluídos no Orçamento”, acrescentou o presidente.
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