O Corpo de Bombeiros e a Marinha interromperam, no início da noite desta segunda-feira, 30, as buscas pelas duas mulheres que desapareceram em um barco que naufragou, na noite de domingo, na região da Garganta do Diabo, em São Vicente, litoral de São Paulo . Eles continuam desaparecidos e as buscas serão retomadas por volta das 7h desta terça-feira.
Segundo o Corpo de Bombeiros Marítimo (GBMar), as mulheres desaparecidas foram identificadas como Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, e Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37.
A artesã Nilce Aparecida Silva, moradora de Praia Grande, é prima de Beatriz e usou sua página no Facebook para pedir orações para que a jovem fosse encontrada com vida. “Além de prima, Bia é madrinha da minha neta. Ela adorava o mar e, quando vinha para o litoral, sempre dava um jeito de voltar para casa. Estamos rezando para que ela seja encontrada viva”, disse.
Nilce disponibilizou sua casa para outros parentes de Beatriz que acompanhavam a busca. Segundo ela, Bia morava na zona leste de São Paulo.
Segundo depoimento dos sobreviventes à equipe de resgate do GBMar, as mulheres estavam em uma festa em um iate maior, quando informaram o horário de retorno do grupo. Seis das pessoas que estavam no iate foram até o barco, que se dirigiu ao local apenas com o piloto.
Na volta, uma onda muito forte fez o barco virar sobre os ocupantes. Cinco pessoas, dois homens e três mulheres, foram resgatadas e receberam atendimento médico.
Eles tiveram ferimentos causados pela colisão com partes da embarcação e com as rochas da região. A busca continuou para encontrar as duas mulheres desaparecidas.
A prefeitura de São Vicente informou em nota que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os profissionais de saúde encontraram quatro vítimas do naufrágio do barco. “Todos estavam conscientes, ilesos e orientados.
Após os primeiros atendimentos, foram encaminhados ao Pronto Socorro Central. Na unidade de saúde foram atendidos e receberam alta hospitalar”, disse.
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