Um reforço ainda maior para o alto índice de visitação do Parque da Cidade está na lista de desejos da cineasta Cilene Vieira, que, na exibição do curta-metragem Nosso parque cotidiano, terá espaço nobre: a fita será exibida no Cine Brasília (EQS 106/107), com entrada gratuita, nesta sexta-feira (31/5), a partir das 20h. Atuante na área de Marketing e Comunicação, com grandes empresas locais, Cilene é autora do blog Nosso Parque da Cidadepublicado no site da Correspondência.
Jornalista há mais de três décadas, o diretor concentra interesse em projetos que visam preservar o patrimônio da capital. “Estrear o filme no Cine Brasília é motivo de alegria e orgulho”, afirma. Além do diretor, que é roteirista do curta, a equipe conta com direção de fotografia de Samuel Calado, imagens de drone captadas por Arthur Ramos e edição de Benjamin Figueiredo.
Refletir a visão dos visitantes e trabalhadores locais é um dos objetivos da obra, que foi produzida com recursos próprios. “O filme destaca a valorização do maior parque urbano do mundo, pois compreende 4 milhões e 200 mil metros quadrados de vida, natureza e história — um grande bem público”, afirma o diretor.
Além de focar a atenção no esporte, o filme explora aspectos democráticos do ambiente outdoor, que serve de local para aulas, apresentações culturais e, claro, desenvolvimento de hobbies. Geografia, vegetação e uso de equipamentos públicos também são examinados no curta-metragem.
Três perguntas // Cilene Vieira
Qual a maior vocação do Parque da Cidade e o que ela representa para os brasilienses?
O Parque é o maior ponto de convergência de brasilienses de todas as regiões do DF e de todas as classes sociais. Por ser pública, gratuita, acessível e possuir uma enorme área livre, é a praia de Brasília.
Existem melhorias a serem implementadas? Quais são as reclamações mais frequentes dos usuários?
Sim, muitos. O poder público precisa valorizar e investir mais no Parque. As reclamações mais recorrentes são sobre manutenção dos equipamentos e maior segurança, principalmente no período noturno.
Há quanto tempo você participa e qual foi a maior surpresa ao se envolver na produção do filme?
Frequento o Parque há 36 anos e o que mais me surpreendeu foi o apego emocional das pessoas ao Parque, é algo muito além do que eu imaginava.
Você gostou do artigo? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê sua opinião! O Correio tem espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail sredat.df@dabr.com.br
g1 esporte
globo esporte ao vivo
g1 mundo
ge globo
sites