Em busca de um novo posicionamento profissional, o jornalista e publicitário Wesley Jurcovich foi chamado para uma entrevista em uma empresa que deseja estabelecer um setor de marketing. A conversa com os sócios foi boa, mas a proposta só veio depois, no WhatsApp. E então, tudo desmoronou. A proposta era ganhar menos de um salário mínimo como pessoa jurídica, com horário fixo e oito horas de trabalho. Ele compartilhou a história no LinkedIn e se tornou viral.
“Depois de 5 anos de faculdade, humilhações em estágios e primeiros empregos mal remunerados, é isso que nós, profissionais de comunicação, somos obrigados a ler depois de uma entrevista”, escreveu ele, enojado, compartilhando um print da conversa.
“Chegando em casa, depois de gastar tempo e dinheiro indo e voltando dessa entrevista, o resultado e a resposta à proposta que recebi com lágrimas nos olhos é o que você lê abaixo: trabalhar 8 horas/dia (presencial); menos de 1 mínimo salário; zero benefícios; regime PJ (sem quaisquer direitos); e claro, muito trabalho e esforço, pois querem que alguém vista a camisa”, acrescentou.
A proposta enviada pelo recrutador oferecia remuneração fixa de R$ 950 por mês e remuneração variável de R$ 20 por reunião realizada, além de R$ 100 por contrato fechado. “Ainda estou aqui triste por ter mais uma prova de que nós jornalistas, publicitários e designers, além de muito subestimados, somos humilhados no mercado profissional. O dono da empresa está esperando minha resposta, eu nem sei o que dizer para ele, não tenho a coragem que ele teve”, ressaltou.
Vale lembrar que a legislação brasileira não permite que um trabalhador receba menos que um salário mínimo. Além disso, a contratação via PJ não pode estabelecer o mesmo regime de trabalho da CLT, como definir uma carga horária específica.
“É lamentável a falta de respeito desta empresa. Parece que vão continuar sem atingir o público-alvo”, comentou um perfil de apoio ao profissional. “Uma bagunça enorme, atualmente é todo horror que a gente vê aqui no próprio LinkedIn que é constrangedor, empresas pedindo experiência, idioma, conhecimento, mas com salário medíocre”, disse outro comentário.
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