As reações no Congresso ao plano golpista que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, colocaram o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) na contramão. lados-MG) e o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Enquanto o primeiro emitiu nota repudiando a aventura do grupo militar Bolsonaro, o segundo não se manifestou.
“As suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos da operação da Polícia Federal, são extremamente preocupantes. O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, numa ação clara e de viés ideológico. ) Não há espaço no Brasil para ações que ataquem o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de alguém”, disse Pacheco, em nota.
Lira evitou falar sobre o assunto. Ao chegar à Câmara para presidir a sessão deliberativa na tarde de ontem, foi cercado por jornalistas, mas se recusou a responder perguntas. A assessoria do deputado foi contatada para saber se ele se manifestaria ou divulgaria comunicado sobre a trama golpista. Ele não respondeu até o fechamento desta edição.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), classificou os planos revelados pela PF como “extremamente graves”. Destacou que os envolvidos são servidores públicos que teriam utilizado “conhecimentos técnico-militares que aprenderam através do Estado” para atacar a democracia e a vida. Ela também defendeu o fim dos projetos que visam conceder anistia aos golpistas em 8 de janeiro de 2023.
Gleisi também criticou o comentário do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de que “pensar em matar não é crime”. “Repugnante e antidemocrático, ao contrário do que diz Flávio Bolsonaro, está planejando o assassinato do presidente eleito, do vice-presidente e do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nunca a ação da polícia e do Judiciário para desmantelar a quadrilha que fizeram isso, mas está chegando a hora de eles pagarem pelos crimes que cometeram”, alertou.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), observou que “o fascismo e a delinquência serão combatidos com a lei e a Constituição. O antídoto para o ódio é o Estado Democrático. Sem anistia!”.
José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, disse que as informações reveladas pela PF “são prova cabal do atentado ao Estado Democrático de Direito e do crime de terrorismo contra autoridades da República”.
Também em reação à trama dos militares de Bolsonaro para atacar a vida de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, deputados das bancadas do PSol e do PT protocolaram pedido para que o projeto de lei que anistiaria os condenados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro fosse arquivado . Em entrevista à Globonews, o reitor do STF, ministro Gilmar Mendes, afirmou que “é impensável” defender a anistia.
“É impensável falar em amnistia neste contexto, acho que seria até irresponsável. Tenho vários interlocutores no mundo político e não creio que faça sentido, mesmo antes de termos uma denúncia, falar em amnistia “, afirmou.
Ministros indignados
A divulgação de que os militares organizaram uma tentativa de golpe de Estado causou indignação entre os ministros do governo. Isso até tirou um pouco do brilho da cerimônia de encerramento do G20, no Rio de Janeiro, na tarde de ontem.
Os assessores de Lula condenaram a participação de militares de Bolsonaro na trama e não esconderam o choque com os detalhes do plano golpista revelado pela Polícia Federal. Também associaram o planejamento a outros episódios de desestabilização do Estado Democrático de Direito — como o de 8 de janeiro de 2023. Todos exigiram punição exemplar aos envolvidos.
“São elementos novos e gravíssimos sobre a participação de pessoas do núcleo de poder do governo Bolsonaro e o golpe que tentaram dar no Brasil. Isso só não aconteceu por detalhes”, disse o ministro da Secretaria de Estado. Comunicação Social, Paulo Pimenta.
Ele lembrou ainda a tentativa de invasão à sede da PF, no dia 12 de dezembro de 2022 — horas depois de Lula ser declarado presidente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — e a bomba que apoiadores de Bolsonaro tentaram detonar na véspera do Natal daquele ano. ano — o artefato estava preso a um caminhão-tanque estacionado próximo ao Aeroporto de Brasília.
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, também relacionou casos recentes de violência política à extrema direita. “Não hesitaremos em investigar e punir os perpetradores. Sem anistia!”, destacou. Para o procurador-geral da União (AGU), Jorge Messias, as conclusões da PF são “terríveis” e aproximam a trama de Bolsonaro. “O competente trabalho da nossa polícia judiciária coloca o entorno mais próximo do ex-presidente no centro do cenário golpista”, publicou no X (antigo Twitter).
O ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, publicou um vídeo nas redes sociais denunciando que o incentivo à violência prejudica até os investimentos no país. “O que nos resta é repudiar veementemente qualquer tipo, não só de ataque, mas também de incentivo à violência”, disse.
Camilo Santana, ministro da Educação, destacou que os envolvidos devem ser “devidamente punidos nos termos da lei”. Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, disse que os episódios revelados “não são fatos isolados”.
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